Em primeiro lugar, com todo respeito, devo perguntar se quem quer que seja que ficou estarrecido pela fala do papa acerca da Propriedade Privada, aceita a verdade bíblica por cima de suas próprias verdades, ou das verdades dos homens. Se o seu ego for incurável, não servirá de nada que eu esclareça isto na luz de Deus estampada na Bíblia.
Em segundo lugar, aponto que o consultado na entrevista deste Meio com a sigla DTV, o “catedrático de Economia Roberto Centeno”, transpira ódio e animosidade desumana e incivilizada, porque em vez de responder a pergunta, ataca ao papa com impropérios e epítetos mal-intencionados e injustos. Evidentemente, sendo “economista”, seria um ícone de MAMOM, o principal inimigo de Cristo.
Em terceiro lugar, o papa ecoa o Compêndio da Doutrina Social da Igreja católica, promulgado por João Paulo II em 2004: “a tradição cristã nunca reconheceu o direito à propriedade privada como absoluto e intocável”. O número 177 do Compêndio diz que a Igreja “sempre o entendeu no contexto mais vasto do direito comum de todos a utilizarem os bens da criação inteira”. Por que não odiaram a João Paulo II e odeiam ao argentino que é Peronista e não Comunista?
Em quarto lugar, examinando as suas palavras seguidamente entre aspas: “a propriedade privada é um direito secundário", dependente do "direito primário, que é o destino universal dos bens", disse o papa Francisco em mensagem enviada à Organização Internacional do Trabalho, da ONU, no dia 17 de junho.
Em uma fala de quase 30 minutos, o papa disse que é necessária "uma profunda reforma da economia". Citando sua própria encíclica Fratelli Tutti, Francisco disse que "junto com o direito da propriedade privada, existe o direito prioritário e precedente da subordinação de toda propriedade privada ao destino universal dos bens da terra e, portanto, o direito de todos ao seu uso".
Para Francisco, a “emergência trabalhista” foi agravada pela pandemia de covid-19: “aumento da pobreza, desemprego, subemprego, atraso na inserção dos jovens no mercado de trabalho, exploração infantil, tráfico de pessoas, insegurança alimentar, maior exposição a infecções para os doentes e idosos”.
Segundo o papa, “em todo o mundo, vimos perdas de empregos sem precedentes em 2020”, destacando a necessidade de buscar “soluções que ajudem a construir um novo futuro de trabalho baseado em condições de trabalho decentes e dignas”.
Ao longo de seu discurso, o papa defendeu maior regulamentação das relações de trabalho em vista a garantir os direitos dos trabalhadores, entre os quais o de se sindicalizar. "A adesão a um sindicato é um direito. Aqui ele nos remete à Revolução Industrial de 1760 a 1840, quando foi lançado o CAPITALISMO, demonstrando claramente que não estava pregando Comunismo. O papa tem em mente que a crise da Covid-19 já afetou os mais vulneráveis e eles não devem ser afetados negativamente por medidas a fim de acelerar uma retomada que se concentre unicamente nos indicadores econômicos", disse.
“Chegou o momento de eliminar as desigualdades, de curar a injustiça que está minando a saúde de toda a família humana”, disse o papa aos participantes da conferência online da OIT.
Cri que melhor que transliterar a sua fala no vídeo em espanhol para o português, será mais efetivo e positivo para ti, e para quantos receberão esta explicação, que fosse eu colocando entre aspas suas palavras, e contextualiza-las. E sem tomar partido, gostaria ratificar que tudo quanto o papa falou ai é absolutamente bíblico, no próprio Antigo Testamento; muito mais no Novo. Deus deu a terra para todos, e quando um tem demais, até mesmo várias etárias de campo, e é dono de cidades inteiras, e outros dormem na rua, ainda quando outras causas sejam válidas, a principal é a injustiça das leis que facilitam a vida dos que mais têm, e inviabilizam a de milhões que por diversas razões não tem nem onde cair mortos, como é meu caso que dei toda a minha vida para servir ao brasileiro, e pregar e ensinar o Evangelho, e que as leis não me permitem obter o próprio, nem sequer na minha primeira pátria, a Argentina. E o direito a sindicalizar-se é cruelmente aborrecido pelas direitas do mundo, enquanto que foi e é o que mantém a Argentina sempre lutadora e invencível, e que os sindicatos peronistas sejam os que sempre levantem ao país do caos em que deixam aquelas. Não obstante, não me domina o ódio, como aos “capitalistas”. O papa em nenhum momento alentou ocupações de terrenos ilegítimas. Lê o que ele não disse, quem muito odeia. O dia em que os evangélicos estudem a Bíblia sem as lentes do capitalismo, em oração e no Espírito, descobrirão que a Igreja Católica há séculos está mais certa que nós neste quesito.
https://youtu.be/LMMYPozkObI
Tito Berry
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