Coisas que ao Noivo não interessa...
Que de repente você se
converta em “igrejeiro”; que você congregue assiduamente; que dizime e oferte
regularmente; que coopere na manutenção do templo; que zele pela integridade
dos elementos “sacramentados” da Igreja, que vigie a favor dos irmãos; que
mantenha fervorosamente uma doutrina; que seja fiel à denominação; que
participe com devoção numa célula; que cante; participe dos programas
litúrgicos, e que se mantenha praticante cuidadoso dos ritos de sua igreja, que
seja um músico ou técnico em informática dedicado e excelente. Estas coisas não
são más, e podem até ser imprescindíveis para nós, porém não para o Noivo. Poderemos
ser os melhores pregadores, os mais eficientes mestres, mas Ele só nos quer
orando “e a melhor oração é amar”.
Tudo isso e talvez
mais, é como quando Jesus no templo em Jerusalém viu os que “vendiam bois, e
ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados.
E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os
bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas;
E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu
Pai casa de venda” [João 2. 14-16]. Mas, o sinal que ele deu de sua autoridade
foi dizer que ele morreria, mas, ressuscitaria e era Ele, o Templo ao qual deviam
amar.
Em conclusão, Jesus
prioriza aos que amam a Deus acima de tudo, e aos irmãos tanto quanto a Deus,
aqueles que oram.
O Noivo vem, e todas as
vezes que desta vinda o Novo Testamento fala, há uma estreita e aguçada
afinidade entre orar, esperar amando, adorando, junto com todos os que amam a
Deus e aos irmãos. É fácil atribuir a Deus o chicote contra os ímpios, mas
quase imperceptível a mensagem do parágrafo acerca da oração em estado de amor
de noiva [coletiva] amando aos irmãos e ao Noivo, acima de tudo e de todo.
01.07.22
TITO BERRY
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