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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Bendizer a Abraão. Posso?

 


Não! Não pode! Não pode nem deve!

Como assim?

O Tanaj explica: Antes de tudo, vamos validar o espírito que contém as Sagradas Escrituras; a mente de um autor, oculta, e um plano eterno:

Deus criou ao humano à sua imagem, com um espírito para contê-lo. Todo o Tanaj, e toda narrativa nele, contém os cuidados e o uso amoroso de Deus dos espíritos humanos, e Ele próprio, como O Espírito, age desde ele, com os espíritos humanos e não via alma [mente-vontade-emoções].

Gênios do passado como Leonardo da Vinci ou Sir Isaac Newton dedicaram muito do seu tempo ao estudo deste assunto. De fato, boa parte dos escritos de Newton tratava de temas bíblicos e revelava que o grande cientista acreditava que a Bíblia continha informação relevante para toda a humanidade e que não poderia ter sido escrita por uma inteligência humana. Os rabinos judeus se dedicaram a escrever muitos livros sobre essa verdade comprovada. O texto de Gênesis 12. 1 a 3 codifica ao Cristo de Deus, inegavelmente.

O Tanaj, junto ao Novo Testamento alinhava perfeitamente o centro da Criação, com um humano com espírito, com a Redenção desse homem caído, que perdeu a comunhão com Deus, e com a Filiação, que é o grau máximo de restauração do humano diante Deus, para a eternidade.

Concludentemente, a Adão, no início do Tanaj Deus declara uma sentença de juízo do Diabo por corromper o Universo, e a solução da corrupção humana [Gn. 3. 15]. A Abraão Ele prometeu o Redentor e Salvador incluído na sentença a Adão, o Messias. Essa promessa tem dois aspectos: 1) o Transitório e Temporal, a favor de um povo que nem existia ainda, mas que Deus iria a escolher para Si, embora o mais pobre e menos interessante no aspecto da construção social e organizativa dos humanos, Israel. 2) o eterno, que incluía o Messias, sua Redenção, e sua tríplice Bênção: a da Criação, a da Redenção e a da Filiação.

Ninguém escapa deste Plano Eterno de Deus. Os judeus foram agraciados com as bênçãos da Criação, muito mais que os pagãos, ou gentis, da época do Messias, mas, para eles acederem às bênçãos da Redenção, deviam crer no Messias e recebe-lo. De Gênesis 12 até Cristo, ninguém recebeu as bênçãos da Redenção; só houve um punhado de gente com fé como Abraão que esperaram fielmente ao Messias, e estão registradas em Hebreus 11. Todos estes foram salvos focados em fé num Cristo vindouro, assim como nós nos focamos num Cristo passado. Mas, nós temos hoje o Cristo de Deus, a Deus mesmo, fazendo morada em nosso interior, experiência que eles não tiveram, senão somente depois de Jesus ressuscitar, crendo nele.

Abençoar a Abraão era uma determinação divina para os que moravam e transitavam simultaneamente, e acompanharam a trajetória de Abraão e o povo de Israel até chegar o Cristo prometido na mesma passagem. As primeiras bênçãos, eles já receberam independentemente de que os pagãos de então os abençoassem ou não, embora o conselho divino era que os pagãos os abençoassem para eles não serem reduzidos a nada por Deus, pois, da onde iam tirar bênçãos para dar a Israel e a Abraão? A história prova que isso mesmo foi o que Deus determinou, e não uma presumível pratica de abençoar sem ter benção, e eternamente a um povo temporal. Abençoa-los hoje, equivale a abençoar o que Deus não mais abençoa, e investir em algo que já cumpriu sua missão e já chegou a seu fim o interesse de Deus por mantê-los para por eles trazer ao Cristo que já trouxe. Além do mais, fazer isto, consolida o deus MAMOM, porque embora Deus não os prosperará por nossas orações e comunicações, eles tomariam isso como um dever de Deus, assinado embaixo pelos cristãos. A bênçãos que nós podemos deseja-los, é que creiam no Cristo de Deus, como nós.

Poderão argumentar que Israel ainda tem uma parte de missão que cumprir num futuro próximo. Não se nega, mas, quando chegou o Messias, e desde o Sermão do Monte claramente o Messias desestimou ao deus Mamom governando a vida dos seus crentes judaicos e gentis, e ainda mais, declarou “Sinagoga de Satanás” o Judaísmo de seus dias, e seu discípulo João, quase 70 anos depois ratifica a declaração feita pelo Messias.

Devemos ficar alicerçados no ponto em que Deus só abençoo o que Ele já decretou abençoar antes. E o texto de Gênesis, e todo o Tanaj demonstram que a bênção prometida era transitória e material, como protótipo da materialidade de Deus e de seu Reino na terra, derrotando materialmente ao Diabo, que tinha corrompido o Universo, e ao humano a quem enganou, também materialmente, usando precisamente ao humano como escudo de sua redenção. Romanos 11. 11-36 se cumpre. Deus os retém até salvar ao último pagão, e então liberará de novo a Israel para ser salvos, e que sejam promovidos junto conosco, ao desfrute da Redenção, e também ao da Filiação.

Abraão e Israel não precisam da bênção de ninguém; muito menos de pagãos. Nós gentis já fomos abençoados com o Cristo de Deus, e tudo quanto compõe crer nele, e mesmo quando antes eles necessitassem “bênçãos pagãs” na forma de “intenções de paz”, agradecemos a Abraão e a Israel por gerar o Cristo, a verdadeira e plena bênção de Deus, e O compartilhamos em humildade, porque nós fomos enxertados, e agora queremos que eles também desfrutem do mesmo Cristo, convivendo para honrar o Cristo e não a Mamom.

Basta de idolatria. Os católicos criaram Maria, mãe de nosso Senhor, como indispensável na obtenção das bênçãos de Deus. Os judeus nos meteram a Abraão; ou alguns capitalistas na Igreja, à doutrinam abençoar aos mais ricos, fazendo justificável a miséria. 

Sendo a maior das verdades da mente do autor do Tanaj, o seu Plano Eterno, e sendo sua primeira parte, a Criação, totalmente derramada como bênçãos quase só aos judeus, e sendo a Redenção de Cristo, sua segunda parte desenvolvida ‘perfeita’ e ‘completamente’ por Jesus, pela qual o Pai se declarou satisfeito [Hebreus 1], e os humanos –judeus e gentis- têm a partir de então a salvação e o perdão, e sendo sua conclusão a Filiação, quando de ambos povos seremos um único povo eternamente, em Deus, quando o próprio Cristo desaparecerá no Pai, encerrando o Universo com Deus como a única realidade, assim como antes da existência do Universo, com a humanidade remida nele, em Cristo Jesus, todos ao uníssono gritaremos Sião! O teu Deus reina! Mamom fracassou, Satanás foi lançado ao Lago de Fogo e enxofre, com todos os incrédulos do Deus Pai-Filho-Espírito Santo.

Tito Berry

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