A pesar de minha idade, [68] e a limitações econômicas totais, ainda curso Direito nos EUA, e é mais provável que não termine, no entanto, quanto a juízo [e não sobre leis], conheço muito mais de verdadeira justiça que até muitos juízes, porque conheço intimamente ao Deus justo, e Ele me guia a diário, no marco de Sua Encarnação.
Leio a Flávio Martins no
Facebook, relatando o caso de Antonio Torini, que “era um funcionário da
Volkswagen nos anos 60 e 70 quando, resistindo à ditadura militar, foi preso,
processado e torturado. Contra ele, foi aplicada a LEI DE SEGURANÇA NACIONAL.
Foi julgado pela Justiça Militar (isso mesmo, na ditadura militar, a Justiça
militar julgava civis!). Passou a fazer parte de uma lista de detratores, de ‘indesejáveis’
e continuou desempregado até sua morte”.Martins faz questão de extrair dentre os perseguidos da época os esquerdistas, a fim de justificar a Antonio.
Conta como o TRF-3 “acaba de negar o pedido [da esposa], afirmando que ‘a prisão, a incomunicabilidade, o julgamento e o banimento sofridos por Torini eram as consequências jurídicas de seus atos (...), em confronto com a opção política vigente. Logo, não há espaço para indenização do agente'".
Flávio Martins ainda comenta, “Se jornalistas, cartunistas estão hoje sendo investigados, essa mesma lei está sendo aplicada contra o deputado Daniel Silveira ou contra o humorista Danilo Gentili”. Claramente se revela direitista, e defensor excludente da Direita, defendendo uma das patas mais fortes de seu neoliberalismo opressor, a IMPRENSA. No Brasil [semelhantemente com muitos outros países onde ainda respeitam a Democracia], são intocáveis a JUSTIÇA e a IMPRENSA, os jornalistas, precisamente por isto, a trancos e barrancos, mas funcionam na Democracia, e quando os seus são colocados diante da Justiça da Democracia, para eles, está mal.
Martins se apresenta dizendo “sou pós-doutor em Direito” e argumenta: “Antonio merecia uma decisão melhor, proferida por pessoas com formação mais profunda”. E finaliza dizendo: “posso não concordar com os meios utilizados pelo Antonio, em vida, mas defendo igualmente os mesmos ideais democráticos”. Aqui esgrime dois chicotes literários incongruentes: 1) o de defender aos de classe média alta e alta, embora a ley lhe ampare, e o de esgrimir a democracia em contexto de um ato original em ditadura que em outros casos, a Direita glorifica.
Dr. Tito Berry
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