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terça-feira, 13 de abril de 2021

Pastor/Pastora não trabalha...

 

A mente capitalista, que em certa medida, larga ou curta, são eles adoradores de MAMOM, o deus dinheiro, até mesmo sendo pastores, impede à pessoa ver e reconhecer que verdadeiros pastores trabalham talvez muito mais que outros.

Para Jesus, tem um único lugar, um único emprego onde os chamados por Ele ao ministério pastoral estarão OCUPADOS, e não serão considerados DESOCUPADOS. Isso, está na Parábola dos Trabalhadores da Undécima Hora. Ali todos são desocupados, em tanto e em quanto sua fonte de trabalho não for a Vinha do Senhor.

O Brasil avançou mais que outros países da região nisto do CBO, introduzindo “pastor” e “teólogo” como ocupação legalmente válida. Mas, os ministros do Reino dos Céus não precisam de nenhum reconhecimento mundano. Um cristão numa empresa ou associação civil, sim, mas não como Igreja.

Não que um pastor não possa também ter outra ocupação simultânea, mas, isto dependerá do tipo de chamado que tenha recebido. Como numa vinha, uns precisam se ocupar o dia todo nela, mas outros, apenas umas determinadas horas.

Os Pastores denominacionais fazem o melhor que podem, ou deveriam fazer, mas não estão na Vinha do Senhor necessariamente, em quanto não trabalharem para a UNIDADE de uma Igreja UNA [de unidade], por cidades. A dica é: Se o pastor tem espírito, convicções e conduta de unidade, e não se isola e ampara na opulência e as fortificações de um templo, uma empresa, e não se protege nas seguranças temporais, está ele trabalhando certo. Se seus interesses são o engrandecimento pessoal e da denominação ou propagação de uma doutrina distintiva escravizadora, está desocupado.

Numa só congregação é colossal a divisão de classes. Com razão os jovens se dão a liberdade de não mais escutar aos mais idosos, quando que “pastor” no Novo Testamento, tem também o significado de “ancião”, embora a idade cronológica nem sempre acompanha a maturidade que se faz imprescindível nos ministros. A Equação Equivalente é: Nem todo maduro da Igreja é ancião, mas todo ancião dela é maduro.  

E deste trabalho, o da VINHA DO SENHOR, se trabalha de sol a sol [na parábola]. Isto indica que dele não há aposentadoria nem retiro voluntario. As regras a respeito na Bíblia, no Antigo Testamento, são para a religião chamada Judaísmo, não para a Vinha do Senhor. Nesta, o pescar não é peixes nem muito menos riquezas materiais senão humanos vivos, para uma transformação de Vida para ser ao mundo como ninguém, e assim glorificar a Deus. A prosperidade no Antigo Testamento era para o povo que traria a Cristo, por tanto, transitória necessárias para o tempo. A do povo com o Cristo presencial, é eterna, e o próprio Cristo.

O verdadeiro pastor trabalha até o último suspiro de vida; naturalmente, podendo; e o seu salário vem do próprio Senhor da Vinha, por meio de outros trabalhadores. Ele não mendiga, nem é um coitado, por mais que receba “bolsa família” Estatal. Seu ofício é o mais digno de todos na terra, pelo que não se importa usar seu corpo por inteiro, sua alma e seu espírito, sempre para servir, e não se envergonha quando o recompensam. Se não mantém uma aparência e um viver humano digno, cabe à Igreja valorizar seu trabalho como deve. Mas, o bom pastor não bate nos irmãos para que lhe reconheçam.

Jesus disse em Mateus 24. 18; Lucas 9. 62 que ninguém que pondo sua mão no arado olha para trás, é apto para o reino de Deus. Eu tenho 5 faculdades: Jornalismo, Tanatologia, Justiça Mediacional, Ergonomia, Teologia; Maestria em Ciências da Religião, Autoria da Escriturologia e a Prossocialidade, e também cursado de Capelania, além de ser Escritor com várias edições em português e espanhol, e autoria de um Bacharelado Teológico completo, mas nunca estudei nem trabalhei pensando no dinheiro, senão servindo, e jamais voltarei atrás da Seara do Senhor.

Entendi que a salvação é pela Graça, por meio da Fé, e que nesta mesma fé e nesta mesma graça o ministério e o reino se ganham por pagar o preço, e seria um despropósito pagar caro por coisas tão valiosas, até transcendentes, e depois pedir o retiro ou se aposentar. Para que? Acaso trabalhar fora de Cristo não cansa e trabalhar com Cristo é um permanente descanso? Se como pastor me agonio, sinal que estou em trabalho errado, ou noutra vinha que não é a de Jesus, ou tenho interesses capitalistas [dinheiro-fama-poder], e não os de Cristo.

A Igreja não padece por falta de retiro ou aposentadoria dos mais idosos, senão pelo envolvimento no ministério de uma vasta maioria que nunca serviu como SERVO, senão EMPRESARIO. Ou, acaso estamos super felizes com os trabalhadores novos, mais jovens? Na maior parte dela é uma desgraça como a transtornam os capitalistas jovens de hoje! E depois, o mundo nos pisoteia, e dizemos que nos perseguem...       

Tito Berry  

 

 

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