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domingo, 20 de setembro de 2020

A Especialidade e o Comum no Ministro Cristão

 


Dizem que para as mulheres se não for 8 é 88. Mas falam tantas coisas injustas e até inapropriadas sobre as mulheres, que nem merecem análise. É verdade que na Criação os humanos partem da igualdade, e só mais tarde veio a diferença. Mas se não somos capazes de perceber isso, reconhecê-lo e aceitá-lo, muito menos seríamos ao observar o homem e a mulher após sua queda no pecado. A partir deste segundo momento, não a Criação, mas a Queda, as diferenças entre o homem e a mulher são notáveis, e Chega! Por que deveríamos exagerar Gênesis 3. 16 para instalar uma terceira condição, que não é nem da Criação nem seria apenas da Queda, mas agora de graus de queda?

Deixando de lado aquelas questões que a Bíblia simplifica e os homens caídos e as religiões complicam, digamos que desde o início havia dois tipos de humanos: o especial e o comum. A especialidade fala da Igualdade na Criação e na nossa posição perante Deus, Criador e Senhor. O aspecto “comum” fala-nos do ordinário, decaído, perverso e imerso no mar das diferenças. A queda é a mesma em todos, mas diversa em suas manifestações, embora não seja verdadeira a superioridade atribuída ao homem em termos de desejos; pois essa ideia foi tirado do contexto.

Se a expressão sobre desejo em Gênesis 3.16 se referisse ao sexual ou à dominação, em ambos os casos as mulheres mostram competência e superioridade em um vasto território em diferentes formas de desejos humanos. É que a frase não é uma declaração divina de algo inflexível, mas, do que aconteceria devido à maldade no homem sexual.

Quando um pastor cai em pecado sexual, ele comumente culpa a mulher que o tentou, isto é, que o dominou para o exercício de seus desejos. Quando ele é apenas tentado, busca controlar a mulher, principalmente a sua, e deixa as outras livres para sua satisfação. Na religião, não há mulher que seja salva da maldade do homem por dominá-la, pela interpretação errada e maliciosa do texto bíblico. Até agora vemos IGUALDADE na Criação e uma competição igualitária nas DIFERENÇAS entre homem e mulher desde a sua queda.

Jesus não discute essas coisas superficiais, banais e perturbadoras próprias da queda humana do homem e da mulher. Ele emparelha a todos os seus seguidores [que eram homens e mulheres] e diz: "Se alguém quiser me seguir, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me" [Mt. 16. 24]. Seguir Jesus exige que o homem pare de ser misógino; a mulher não seja missândrica; que aqueles que dominam pelo desejo deixem de competir; e qualquer outro alegado Direito Humano.

Em outras palavras, o seguidor de Jesus deve viver seu estado de caído na característica do COMUM no sentido de que todos são iguais e igualmente inúteis para serem discípulos de Jesus; dominados que tentam dominar, e dominadores injustos e impróprios. A ESPECIALIDADE que aqueles que seguem Jesus agora internalizam, é ​​justamente SEGUIR ELE, o que nos torna ESPECIAIS, e sem DIREITOS HUMANOS para defender e competir.

Com as pessoas COMUNS do mundo e suas religiões, devemos nos comportar como se fôssemos iguais a eles, mas sendo ESPECIAIS. Entre os ESPECIAIS, comportar-nos como igualmente ESPECIAL. Para maior clareza, tomemos o exemplo das bebidas alcoólicas: UM ESPECIAL se reunirá com pessoas COMUNS [do mundo e das religiões], permanecendo ESPECIAL: Como tal, ele é um ESCRAVO DE CRISTO; ele não tem mais nenhum DIREITO ao que se ater, portanto, ele não participará de beber com os comuns. UM ESPECIAL que se encontra com outro ESPECIAL, comumente não bebem álcool porque ambos são ESCRAVOS DE CRISTO, não que beber álcool seja pecado. Mas se na cultura de um certo lugar que os DISCÍPULOS DE CRISTO bebam tais bebidas de maneira habitual, o irmão ESPECIAL de visita deve se ajustar ao que para os irmãos hóspedes não é pecado, e caso puder ou dever se privar de compartir a copa, não figurar como “mais santo”, porque neste caso, estaríamos condenando ao irmão, o que não é evangélico nem cristão.

Outro exemplo é quando alguém vai com sua esposa a uma igreja onde nenhuma irmã usa saia até os joelhos, mas até os tornozelos, e sua esposa a usa mais curta, e não está em pecado, mas como ela é uma ESCRAVA DE CRISTO, buscará que lhe emprestam um vestido para o culto, exceto na impossibilidade total, e aí são as irmãs de vestidos longos que devem aceitar a esposa do visitante sem imposição e impostação religiosa.

O COMUM sempre rebaixa o outro, ou se possível, o põe sob seus pés para se sentir moralmente correto e religiosamente perfeito, mas O ESPECIAL não finge, não impõe. Ele só se adapta tanto quanto pode, até o ponto em que quiserem forçá-lo a pecar. COMUNS são os mundanos e os religiosos. ESPECIAIS são aqueles que seguem Jesus. Mas nunca deixará de haver um PEDRO que pergunte a Jesus por VOCÊ: E este? A quem Jesus responde: Qual é a tua, mano. Qual é o teu interesse? Nossa ESPECIALIDADE pode ser julgada só por Jesus. Nenhum outro ESPECIAL se atreveria a nos julgar, mas se o fizerem, sejamos pacientes. Entre os irmãos sempre haverá inveja, e os MINISTROS só podem ser julgados por outros MINISTROS EM IGUAL AUTORIDADE [1ª Tm. 5. 17-25].

Ap. Tito Berry

 

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