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domingo, 20 de setembro de 2020

Jesus o Compassivo e Severo

 


Ambos os perfis em Jesus estão nos quatro evangelhos, só que A COMPAIXÃO é seu caráter, enquanto sua SEVERIDADE é um processo, uma administração contextual que não existiria se o contexto fosse outro, ou talvez aumentaria se fosse hoje. Quanto ao que é próprio de sua personalidade, devemos imitar, mas na hora de administrar não podemos ocupar seu lugar, nem nos sentir mais Jesus do que os outros, nem adotar seus "arranjos" como inflexíveis.

É bom entender essas diferenças nele, porque por não parar para examiná-lo bem, a grande maioria dos autodenominados “evangélicos” optou pela severidade como emblema ou característica do Evangelho, quando sua verdadeira e única característica é a compaixão, agora, antes do futuro Julgamento do Senhor, de acordo com Romanos 2. 16.

É fácil conhecer esta verdade, se soubermos respeitar as regras que os 66 diferentes textos que constituem a Bíblia indiscutivelmente merecem e exigem, que não são apenas de estilos literários diversos, mas também de revelação, espírito e vida.

Se o Evangelho de Gênesis 3. 15 e 12. 1-3 é eminentemente PROMESSA de perdão, salvação, redenção e vitória soberana sobre o pecado e o Diabo, até o Apocalipse, não há como atribuir-lhe uma característica de SEVERIDADE senão de COMPAIXÃO.

Dois gêmeos da cidade de ITAPOÁ, em Santa Catarina, Brasil, vieram me ver, porque já haviam "discutido" teologia com todos os pastores de lá, e sempre se elogiavam por ganhá-los e até mesmo derrotá-los. Ao se despedir, um deles disse: “Pela primeira vez na minha vida, não tenho respostas. Sério, se não estou convencido, ao menos você tampou minha boca. Vou orar para que o Senhor confirme o que é a verdade”.

Todo o Cristianismo está enganado com o LEGALISMO da sutil judaização que vinha se infiltrando e dominando nossas “igrejas”. Hoje está piorando, porque há mais de um século os EUA já haviam distorcido o Evangelho, transformando-o em EVANGELICALISMO, que é um evangelho adaptado às necessidades do CAPITALISMO, e também das nações capitalistas da Europa, como Alemanha, Itália e Suécia que são as principais partes do mundo de onde vieram para nos "cristianizar" na América Latina.

O perfil de um falso evangelho LEGALISTA e adicionado ao EVANGELICAL passou a ser SIONISTA. Quase ISLÂMICO. Muito degradado, e sempre a serviço do capitalismo. Hoje, quando os EUA fazem um acordo de paz com os países islâmicos, não é paz, é guerra contra a China e a Rússia. É uma corrida de competição para ser e manter potências mundiais. E cada vez que nos últimos anos os EUA avançam sobre países soberanos com a Bíblia e através dos “evangélicos”, não é o Evangelho triunfando nem a Bíblia sendo defendida, mas uma guerra entre as principais potências do mundo.

É muito difícil, e quase frustrante, que os cristãos evangélicos possam colocar um novo remendo no pano velho que é a política e os governos dos reinos deste mundo. Mas é fácil e bem possível que A IGREJA seja genuinamente EVANGÉLICA e BÍBLICA, e NÃO SIONISTA.

Para isso, precisamos revisar o nosso “evangelho” e despojá-lo da SEVERIDADE SIONISTA ou judaica, e cobri-lo de COMPAIXÃO, pois de fato é o verdadeiro e único EVANGELHO de JESUS.

Nos quatro Evangelhos bíblicos, Jesus usou severidade apenas com os religiosos, os hipócritas, os exploradores, os oportunistas, os injustos e desumanos, mas nunca com os pecadores.

Por outro lado, ele nunca foi ao mundo e aos governos para tentar mudar algo, mas ele chamou todos os tipos de pessoas para ELE, para o Cristianismo do Cristo Salvador, não para o falso Cristianismo. E o pouco que ministrou sobre governos, nos traz o ensinamento de que ele apenas detestava sua hipocrisia e injustiça, não que queria mudar suas políticas. Por exemplo: Lucas 3. 14-17: “Também soldados lhe perguntaram: — E nós, o que devemos fazer? E ele lhes disse: — Não sejam prepotentes, não façam denúncias falsas e contentem-se com o salário que vocês recebem. Estando o povo na expectativa, e pensando todos em seu íntimo a respeito de João, se por acaso ele não seria o próprio Cristo, João tratou de explicar a todos: — Eu, na verdade, batizo vocês com água, mas vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desamarrar as correias das suas sandálias; ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele tem a pá em suas mãos, para limpar a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro; porém queimará a palha num fogo que nunca se apaga. Como último judeu, precursor do Salvador Jesus, mostrou as exigências da Lei, sem descuidar da COMPAIXÃO, mas esclareceu que quem fosse batizado por Jesus seria julgado como IGREJA [sua eira], e não como o mundo. Um dia virá o julgamento do mundo, mas hoje Cristo julga a Casa de Deus primeiro, e os cristãos militares devem apenas tentar não extorquir ou caluniar, e como membros da Igreja, ser UM com os santos batizados em o Espírito Santo, nada mais. Se aqueles judeus rejeitassem o Messias, seu fim seria o fogo que nunca será apagado, mas quem vem a Cristo não precisa voltar para a lei. O batismo de João era severo, mas apenas servia para receber ao Messias, enquanto o Messias os salva eternamente, e no seu Evangelho não há pá.   

Apóstolo Tito Berry  

 

 

 

 

 

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