Seguidores

sábado, 23 de janeiro de 2021

As Janelas dos Céus

 

Temos três [3] menções a “janelas do céu”, mas em Malaquias é “céus” em plural. Por 2 Coríntios 12 ficamos sabendo que há três [3] céus. Nos aprofundando neste dado, podemos agrupar três classes de riquezas, uma por cada céu. As riquezas para nossa sobrevivência e manutenção no primeiro céu que está às nossas vistas; as riquezas de Cristo que estão escondidas em Cristo no segundo céu, e as riquezas de Deus para as quais precisamos chegar até o Seu Trono de Graça, para a Vida Eterna.  

Gênesis 7:11-12; 2º Reis. 7. 1-20 e Mal. 3. 10

No primeiro caso, “céu” está em singular, mas, em Malaquias está em plural, e seja que a versão diga janelas ou comportas, aqui em Gênesis a palavra significa abrir barragens ou presas onde as águas estavam amontoadas, pelo que o sentido é que Deus estaria DESPEJANDO VIOLENTAMENTE riquezas dos três céus, levando suas criaturas a ficarem perplexas, sem saber o que fazer com uma riqueza infinita, até imprópria para a criatura caída no pecado, embora mais limitada ao sustento humano e temporal. Deus dá o mínimo indispensável, e nos queixamos. Dá muito, e também nos queixamos. Se o problema está em nós, aceitemos sua Soberania.   

No segundo caso “céu” está em singular, porque é a palavra de um pagão que não cria em Deus. Para os tais, há um único céu, porque se levam pelo que os seus olhos veem e não pela fé. A passagem denota uma mensagem messiânica. Somos supridos das riquezas de Cristo, para dar as boas notícias a todos, incluso os reis, os governantes, e não é justo desfrutarmos de nossa salvação sem compartilha-la. São os incrédulos que deveriam cair surpresos diante da Igreja, e não a Igreja diante os pagãos. Não importa o tamanho da crise que passemos. Pode ser até uma pandemia, mas quem tem a fé certa no Cristo certo, suas riquezas lhe alcançarão abundantemente.

No terceiro caso não existe nem a mínima insinuação de dinheiro, senão alimentos para o sustento humano. Trata-se de uma situação de castigo dos ímpios que desfrutam das riquezas de Deus, se atribuindo propriedade e se vangloriando por elas, enquanto que haveria disciplina durante esse estado de coisas, para os que pertencem a Deus. Parafraseando, Deus diz aos seus “me deem somente 10 % de todos os seus alimentos e sustentos em geral, e nisso verei que vocês me temem e honram, e abrirei as janelas dos céus para vocês”. Hoje talvez nem precise ser o dízimo do semeado, plantado ou colhido por nós para nosso sustento, e sim, como diz Mateus 23. 23, um pouco de misericórdia do outro, até mesmo dos pagãos, a justiça no nosso comportamento e relações humanas e fé para com Deus. Neste caso, Deus promete abrir as Janelas do céu do sustento material, do céu do sustento espiritual, e do céu das riquezas eternas.   

Deus só disciplina a seus filhos [Hb. 12. 7-8]. Aqui são os que O temem [Mal. 3. 16], e O servem [18], e convertidos e reconciliados de verdade em 4. 5-6.

Segundo o que lemos em 2º Reis e em Mateus, nenhuma obra humana [dízimos, ofertas, esforço humano, promessa, voto] abre as janelas dos céus. Só Deus, mesmo [Gn. 7. 16]. Em Isaías 9. 6 e Ap. 3. 7 quem tem as chaves é o Cristo de Deus, nosso Cristo.

É pura estratagema do Inimigo de Cristo, MAMOM, que nossas orações e nosso dinheiro e generosidade humana possam abrir as janelas dos céus e fechar as do inferno. É heresia, blasfema e afronta ao SOBERANO DEUS E RICO CRISTO descrito em Gênesis 8. 22; Romanos 10. 12 e Efésios 3. 8. 

Tito Berry

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

WEBSITE PERSONAL BILÍNGUE:

TITO BERRY