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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Que é ser uma Heroína de Deus?


Que é uma heroína na vida humana e a sociedade mista composta de crentes e descrentes? Veja que pouco valor dão as pessoas a uma mulher que possa ser considerada heroína: 1. Mulher capaz de suportar exemplarmente uma sorte incomum (p.ex., infortúnios, sofrimentos) ou que arrisca a vida pelo dever ou em benefício do próximo. 2. Mulher de valor, beleza ou talento excepcionais.

O Antigo Testamento tem inúmeras menções a mulheres e homens valentes. A valentia é talvez a principal virtude na vida de uma heroína ou um herói, mas nesta publicação vou me limitar a me referir à Mulher, e em seguida você vai entender porque.

A primeira menção importante está em Gênesis 2. 18 onde uma palavrinha do hebraico é traduzida como “ajudadora idônea”, “um auxílio que lhe corresponda” e que coloca à mulher rosto a rosto com o homem, e não debaixo dele nem de seu lado. A Versão Recobro comenta: “que seja seu complemento, ou paralela a ele”.

Tudo foi criado por meio dele [Jesus] e para ele [Cl. 1. 16; Rm. 11. 36]. No primeiro trabalho que Adão foi se dedicar, já cometeu o erro de abandonar sua parceira. Eva, valente como tinha sido criada, caiu no pecado de crer no que a Antiga Serpente lhe sugeriu. Mas, com os séculos, ela consegue dar a volta por cima, e é ela, só ela, sem o homem, que foi alvo do plano de Deus escolhendo se fazer humano.

No Antigo Testamento houveram virgens, no movo de Deus, mas sob o paternalismo humano, que é a usurpação de Deus como o dador da Vida. Logo, bem de imediato anterior a Maria, Ana também era uma mulher pura que preenchia quase todos os requisitos de Deus para trazer o Cristo. Então, só Maria foi completa, e isso é uma valentia dela, atribuível a Maria, por isso Deus a escolheu para fazer-se humano em seu ventre. A dimensão da valentia em Maria é colossal.

Talvez até sua mãe e seu pai tivessem escolhido morar na Judeia, como bons judeus que eram, para ter a criança exatamente em Belém de Judá, assim como toda mulher judaica sonhava com que seu filho fosse o Messias prometido, calculando o tempo predeterminado por Deus para isso. O certo é que tanto que sua mãe era extremamente consagrada, como que Maria também se guardou pura enquanto noiva. Deixando de lado as especulações, a revelação faz questão de chama-la VIRGEM [Mt.1. 23], sendo ela também um tipo da Igreja Virgem [2 Cor. 11. 2], e dos Valentes e Vencedores [Ap. 14. 4], cujas características são a castidade voluntaria [Mt. 19. 11-12 em qualquer momento de seu encontro com Jesus, como Paulo – 1 Cor. 7. 7], ou dentro do Judaísmo [1 Cor. 7. 37], e seguir ao Cordeiro por onde quer que Ele vá [como Maria sua mãe, em João 2. 3], um seguimento em sujeição a Ele até a morte, a fim de ser parte das Primícias de Valentes e Vencedores do Apocalipse, “em cujas bocas não se encontra mentiras. São íntegros!”. Se homens podem chegar a este grau de promoção, por que não chegaria Maria, nossa irmã? Realmente Maria foi do grupo dos Vencedores chamados Primícias, desde antes de nascer o Salvador. Ela foi valente demais! Um grande exemplo! A mente pecaminosa dos humanos, os leva a imaginar virgindade apenas ao ato da castidade física, mas a revelação bíblica consagra tal a todo homem ou mulher que faça o compromisso com Deus de “seguir ao Cordeiro por onde quer que Ele vá”, a qualquer momento, e isso não nos converte em adoráveis senão em vencedores.

Tito Berry         

 

 

 

 

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